terça-feira, 14 de novembro de 2006

conto de amor

Desceu do taxi em frente ao edificio desconhecido,preferiu falar com o porteiro a tocar o interfone.
Sempre preferiu ser imprevisivel.
Ela fumava um cigarro deitada no sofá da sala,os olhos de ressaca ardiam ao sol forte que vinha da janela do apartamento.
Morisson era sempre uma boa companhia para o domingo de manha.
Reparou no elevador,não tinhas espelhos,pensou que isso devia incomoda-la,ela gostava de espelhos.
Quando parou em frente ao numero qua ela havia lhe dado,olhou um pedaço da cidade pela pequena janela no corredor,pedaço da cidade e pedaço de céu.Lembrou-se que seria a primeira vez que a veria,oque não deixava de ser poético.
Levantou-se e foi buscar agua na cozinha,pensava na festa da vespera,nas pessoas as quais mal sabia o nome,ouve a campainha.

Ouve os passos vindos lá de dentro,não chegou a ficar ansioso,afinal,já eram intimos.

Ela abriu a porta,ficou desconcertada,tentou se recompor no velho pijama de flanela,
sorriu.Sabia que ele viria.
Ele viu oque pensou ser a pessoa mais bonita num pijama de flanela e tambem sorriu.Precisava ir até lá.

Pediu que ele entrasse, se atrapalhou com a mala,ela trocou as palavras
Até que inevitavelmente seus olhares se encontraram.
Tudo voltou ao normal.Já se amavam desde sempre.

quarta-feira, 8 de novembro de 2006

me sintindo como um grande,enorme,gigantesco nada.